7 ferramentas para a Gestão de Riscos ⚠️
7 ferramentas para a Gestão de Riscos ⚠️
Um processo que conta com boas ferramentas de Gestão de Riscos performa melhor em todos os sentidos possíveis. Seja na identificação dos riscos ou até mesmo nas ações de mitigação e contingência. Isso ocorre porque as ferramentas podem atuar em qualquer etapa, fortalecendo ou até mesmo direcionando as ações dos nossos colaboradores.
Sendo um pouco mais radical, podemos dizer que um processo de gestão de riscos só conseguirá desempenhar seu papel se possuir boas ferramentas, bem como é preciso que elas estejam corretamente organizadas, de forma sistêmica e lógica. De qualquer forma, o primeiro passo é encontrar as ferramentas certas para o seu contexto.
Por isso, no artigo de hoje vamos apresentar algumas opções interessantes que podem ajudar você a gerenciar melhor os riscos e assegurar resultados incríveis para sua empresa. Vamos falar de ferramentas mais conhecidas (como a matriz de riscos) e outras pouco comentadas (como a análise de Monte Carlo).
Além disso, ao final, temos uma dica inacreditável que pode revolucionar sua Gestão de Riscos, então fica comigo e vamos lá!
1 – O básico que funciona: Matriz de Riscos (ou Matriz de Probabilidade x Impacto)
A matriz de riscos já é muito utilizada no mercado devido a sua praticidade e eficácia. Ela é uma ferramenta simples e útil que ajuda a identificar e priorizar os riscos com base na probabilidade de ocorrência e no impacto potencial.
De forma resumida, a Matriz de Riscos é representada em uma tabela com uma escala para a probabilidade e outra escala para o impacto. Cada risco identificado é, então, posicionado na matriz de acordo com esses critérios (probabilidade x impacto), o que resulta em uma classificação que indica a gravidade do risco. Isso torna mais fácil a visualização geral dos riscos e facilita, e muito, a priorização.
2 – Aumentando o espectro de análise: a famosa Matriz SWOT
A conhecida matriz SWOT (ou FOFA, em português) é uma ferramenta que ajuda a identificar os pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças de um contexto em específico. Ela é muito utilizada para analisar os ambientes internos e externos das organizações.
Quando o papo é a Gestão de Riscos, por um lado, ela nos ajuda a vasculhar melhor nossos pontos fracos e oportunidades, facilitando assim a visualização de riscos que possam ameaçar nossas organizações em seu contexto de operação.
Além disso, com poucas adaptações, podemos aplicar a SWOT em processos específicos, o que também facilita encontrarmos pontos fracos e ameaças, fazendo com que possamos focar nos riscos mais sensíveis e que mais podem afetar nossas empresas.
O simples fato de revisar os pontos fortes e oportunidades pode também ajudar a identificar problemas e impulsionar bons resultados (Não se esqueça que as oportunidades são parte essencial da gestão de riscos).
3 – Multiplicando possibilidades: a Análise de Árvores de Decisão (ou Árvores Decisórias)
É preciso entender que a Gestão de Riscos age sobre o fator mais complexo das organizações: a incerteza. Isso significa que, com ela, visamos mapear o máximo de caminhos e possibilidades e agir sobre elas para assegurar bons resultados ou minimizar possíveis problemas. Neste contexto, a Árvore de decisão “se encaixa como uma luva” 🎯
Essa ferramenta ajuda a visualizar as possíveis decisões a serem tomadas e os resultados associados a cada decisão, considerando diferentes cenários e possibilidades. De forma simples, ela cria “nós” que apontam para as possíveis decisões ou ações a serem tomadas.
Com um bom mapeamento, conseguimos entender com grande precisão quais as possiblidades de ação e, assim, mapear os riscos para uma enorme gama de cenários. Assim, as Árvores Decisórias ajudam a tornar o processo mais amplo e seguro, além de nos ajudar a decidir mais facilmente e agir de maneira mais planejada e responsável.
4 e 5 – Ferramentas de gestão de riscos avançadas: FMEA e HAZOP
Existem ferramentas de Gestão de Riscos ainda mais sistêmicas do que a Análise de Árvore de Decisão. São ferramentais que buscam trabalhar todas as etapas do processo ou até mesmo direcioná-lo.
Uma das mais populares é o FMEA (Failure Mode and Effects Analysis). Amplamente aplicado em diversos setores, hoje em dia o FMEA é muito popular e utilizado na indústria automotiva. Ele oferece etapas claras para todos os aspectos da Gestão de Riscos, contento mecanismos para identificar, avaliar e mitigar potenciais falhas em processos, produtos ou sistemas. Por meio dela, podemos melhorar a confiabilidade, a segurança e a qualidade dos nossos produtos e processos.
Outra ferramenta sistêmica e bastante famosa é o HAZOP (Hazard and Operability Study), que é amplamente utilizada na indústria para identificar potenciais perigos e operações inseguras em processos industriais, instalações ou sistemas.
O HAZOP é altamente eficaz para identificar e mitigar riscos em processos industriais mais complexos. Ele permite uma análise muito mais detalhada e abrangente, enfatizando a prevenção de incidentes e a melhoria contínua da segurança operacional. Vale dizer, é claro, que o HAZOP requer mais tempo, recursos e expertise técnica para ser aplicado da forma certa.
6 – Estatística em foco: conhecendo a Análise de Monte Carlo
A análise de Monte Carlo é uma técnica estatística extremamente avançada, geralmente usada para modelar a probabilidade de diferentes resultados em situações complexas. Sua aplicabilidade se baseia em gerar múltiplas simulações, utilizando números aleatórios para representar a incerteza associada a variáveis de entrada específicas.
A análise de Monte Carlo é especialmente útil quando temos muitas variáveis, muitas interações complexas entre essas variáveis e uma grande quantidade de incerteza envolvida no processo (lembre-se: incerteza é igual a risco). Assim, a ferramenta ajuda a quantificar a incerteza e a variabilidade, permitindo que nós possamos considerar uma ampla gama de cenários possíveis e avaliar os riscos associados a cada um deles.
Vale ressaltar que devido a sua alta complexidade e necessidade massiva de dados, essa ferramenta não é para qualquer um, nem para qualquer contexto. Portanto, sua utilização só é recomendada em casos muito específicos e com alto volume de produção ou de informações, tudo bem? 😉
7 – ISO 31010: um verdadeiro catálogo de ferramentas de gestão de riscos
As ferramentas que citamos aqui são apenas algumas dentre as milhares existentes e você pode querer aumentar seu repertório. Por isso, a melhor dica que podemos dar é consultar a ISO IEC 31010:2019 – Gerenciamento de riscos – Técnicas de avaliação de risco.
Essa norma, segundo as palavras da própria ISO “fornece orientação sobre a seleção e aplicação de técnicas para avaliação de risco em uma ampla variedade de situações” e complementa “O documento fornece resumos de uma série de técnicas, com referências a outros documentos onde as técnicas são descritas com mais detalhes”.
A norma consiste, então, em uma seleção de ferramentas de Gestão de R iscos feita pela própria ISO em conjunto com a IEC (International Electrotechnical Commission). Assim, ao recorrer a norma você pode conhecer e selecionar as melhores para o seu contexto e o seu processo.
Melhores ferramentas, melhores processos, melhores resultados📊
Todos nós sabemos que a Gestão de Riscos é vital para o sucesso e a sustentabilidade de qualquer empresa. O que nem sempre nos lembramos é que essa gestão só pode ser verdadeiramente eficaz quando apoiada pelas ferramentas certas!! 😊
Assim, contar com as ferramentas de Gestão de Riscos apresentadas no artigo (e outras) pode oferecer maior variedade de abordagens para identificar, avaliar e mitigar os riscos. Isso proporciona uma visão clara e abrangente de nossos processos e da organização como um todo.
Quando gerenciamos corretamente os riscos, podemos não só enfrentar desafios de forma proativa, mas também aproveitar oportunidades de crescimento com mais segurança, confiança e sustentabilidade. Portanto, investir em boas ferramentas de gestão de riscos é investir no futuro da sua empresa! 😉
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